Seu olhar enroscado no meu era tudo o que a gente tinha. Até o nunca mais.
Pois é, querer ver (nem sempre)
é poder
um tele-beijo folclórico
e mais algumas palavras
sorvidas gota-a-gota
bem ao gosto das figuras
que se sabem amantes na intenção
Negar tudo sempre é preciso
e possível é porque o crime,
como manda o figurino,
jamais se viu concreto
mas os dois pares de olhos
se lambem, se deleitam
não se escondem porque
não adianta: já se disseram tudo
e apesar daquele fone ali,
daquele barulho infernal
olha eles ali, os olhos
sem-se-ver-se-vendo
combinando um encontro real.
Mostrando postagens com marcador pensamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pensamento. Mostrar todas as postagens
domingo, 9 de fevereiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
Abrindo o bau poético
Imagem aqui |
Há um tempo atrás, prometi a mim mesma que iria dar um jeito de encontrar os poemas que escrevia quando era (mais) jovem. E que os traria pra cá. Pois bem, achei alguns na mudança de casa e hoje trago o primeiro. É uma louca viagem para mim, nem todos são datados, de alguns não me lembro da inspiração. E nada tem título...
A poesia amadurece
seus momentos
nas páginas novas
dessa vida-canção.
Longamente adormecida
no medo,
noites de frio - dias de pesar,
rompe a fronteira
do prazer
de novamente se delinear,
mansa cadência
de requebros
no aconchego
de um papel vagabundo,
como o são as manhãs
de abril.
(11/04/1988, não imagino onde, folha de uma agenda velha de 1987)
Marcadores:
escrever,
memórias,
pensamento,
poesia
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Escuridão que ilumina!
![]() |
Esta imagem veio daqui |
Sereno que cai. Não saia no sereno, menina. Agasalhe-se e cubra os pensamentos, leve-os bem acolhidos e aconchegados. Daqui a pouco será dia de novo, e nessa hora verá outros braços recheados de sons e cores que junto das suas serão jardim. Serena.
Marcadores:
aprendizado,
memórias,
pensamento,
trabalho
Assinar:
Postagens (Atom)