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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Escuridão que ilumina!

Há quem passe assim seus dias, como almas-buraco-negro. Absorvem tudo que tocam, se adensam e se vão. Seguem em frente cumprindo o desígnio a que se propõem todos os dias ao se levantarem de seus féretros. Percebem ou não o desastre ao redor de si, a antropofagia que os nutre, os há dos dois jeitos. Bem o sei. De um ou de outro jeito, é inefável seu destino: destruição por todo lado que olharem, aridez, ausência de recurso no final. Qual será o fim de um buraco negro? Uma imensa explosão? Um mísero “puf”? O não-som? Não arrisco.


Esta imagem veio daqui
Não é com amargura que me vem essa reflexão. É com a alma iluminada por tons e cores de vida. Toda vida é mestra. Grata por ter estado em face e em frente, por conhecer lados e vertentes desafiadores. Por resvalar, ora no abismo, ora no limbo. E por sempre deles escapar. Certeza de agregar percepção, de desistir de olhar para a escuridão procurando luz. A cor ao meu redor existe, reconheço. O movimento é para frente, com os braços abertos, e jorram cores em jatos iluminados, em fios que brilham enlaçando e costurando alianças que libertam.

Sereno que cai. Não saia no sereno, menina. Agasalhe-se e cubra os pensamentos, leve-os bem acolhidos e aconchegados. Daqui a pouco será dia de novo, e nessa hora verá outros braços recheados de sons e cores que junto das suas serão jardim. Serena.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Em se plantando, tudo dá.

Muitos meses atrás, quando apresentei a mim mesma esta ferramenta, pensava em usá-la para retornar a uma prática acalentada na adolescência e no início da vida adulta: a escrita do diário. Embora já tivesse experimentado escrever memórias frescas e minha autobiografia aos nove anos (!), foi por volta dos 14, incentivada pelo Pe. Cabada, que comecei a desenvolver o gosto pela coisa.

Nem tão diárias assim, minhas lembranças do dia iam sendo registradas na medida em que fatos marcantes tocavam-me a alma, com ou sem dor, e desencadeavam a costumeira avalanche de sentimentos desenfreados que desaguavam legal no papel. Irmãos mais afoitos desses textos, vinham também poemas que, sem paciência de esperar chegar em casa para o registro organizado, acabavam escritos em qualquer folha de papel. Os que não se perderam por aí, restam guardados em uma pasta, aguardando serem trazidos para cá.

Enfim, escrevia muito, mas um dia parei. E o fato de ter uma nova ferramenta para publicar os pensamentos não foi suficiente para trazer de volta essa fluência da escrita, tão instrumental para a garota que não tinha muita capacidade de se expressar oralmente. Não é que não fosse falante, rss, quem me conhece sabe que costurar meus lábios equivaleria a me matar. Ainda estou mergulhando nisso, que não sei ao certo o que é, mas que me calou as mãos por anos a fio, e que parece estar se despedindo de vez. Aliás, se eu demorar muito a descobrir o que foi, nem vai dar tempo de saber.

Mas se não descobrir, tanto faz. Eu voltei. A semente foi lançada.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Um tanto errática

Parece-me por vezes que vai demorar muito tempo para entender como isso se faz. Em outros momentos tudo se mostra so, so simple! Tenham paciência comigo: sou de um outro tempo, gosto de velharias, mas aprendo rápido. Ou, pelo menos, sempre acreditei nisso, quando me diziam...


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